Educação das raparigas - Educação das raparigas no Paquistão

Em Outubro de 2012, a menina Malala Yousafzai, de 14 anos, foi baleada e gravemente ferida por militantes talibãs no noroeste do Paquistão. Malala foi alvo de uma campanha pelo direito das raparigas à educação.

"Mesmo que venham para me matar, vou dizer-lhes que o que estão a tentar fazer é errado, que a educação é o nosso direito básico".

Malala Yousafzai

Quando os Talibãs assumiram o controlo da região Swat, onde vive Malala, as raparigas tinham sido proibidas de frequentar a escola. Em vez de aceitar esta situação, Malala escreveu um blogue para a BBC, pronunciando-se contra esta injustiça.
Felizmente, após tratamento médico no Paquistão e no Reino Unido, Malala está a recuperar bem. Mas o ataque a Malala trouxe para a ribalta a situação terrível das crianças, e em particular das raparigas.Mais de 5,1 milhões de crianças em idade escolar estão fora da escola no Paquistão - o terceiro maior número de crianças fora da escola no mundo - e 63% delas são raparigas.

Embora o governo paquistanês tenha legislado para a educação para todos, a educação permanece drasticamente subfinanciada em 2,4% do PIB, uma diminuição de 2,7% no ano anterior - apesar de um compromisso governamental de 4%. A este ritmo de financiamento e progresso, não há maneira de o Paquistão alcançar o seu compromisso para com a educação para todos.

A GCE está a trabalhar com a Coligação Paquistanesa para a Educação, e muitos dos membros da GCE a exigirem agora acção para as crianças no Paquistão, e para que sejam tomadas medidas específicas para as raparigas.

Coligação Paquistanesa para a Educação

Saiba mais sobre o trabalho da Coligação Paquistanesa para a Educação aqui (www.pcepak.org)